Percevejo de leito
Saiba mais sobre: O percevejo de cama (Hemiptera: Cimicidae) é uma praga reemergente. Muito comum no país até a década de 1960, esse inseto ficou
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O percevejo de cama (Hemiptera: Cimicidae) é uma praga reemergente. Muito comum no país até a década de 1960, esse inseto ficou restrito aos ambientes mais pobres e com baixas condições sanitárias. Após 1990, o percevejo de cama voltou a infestar vários países, em diferentes continentes, por diversos motivos, não estando mais associado aos níveis mais carentes da população humana.
Percevejos de cama são parasitos que preferencialmente se alimentam de seres humanos, sendo considerados sugadores de sangue, fazendo isso durante a noite. Se pessoas não estiverem disponíveis, eles se alimentam de outros animais de sangue quente, incluindo aves, roedores, morcegos e animais de estimação.
Historicamente, os percevejos de cama vêm picando o homem desde o início dos tempos (Usinger, 1966). Especialistas acreditam que esses insetos parasitavam morcegos e, em função do homem habitar cavernas da região do Mediterrâneo (Sailer 1952, Usinger; Povolny, 1966) onde morcegos também se abrigavam, eles acabaram utilizando o ser humano para sua alimentação. Como o homem vivia da caça e pastoreio, a relação entre ele e o percevejo era mais intermitente. Quando o homem passou a viver em comunidades, formando vilas e cidades, tornou-se mais fácil o estabelecimento de infestações.
No Brasil, por conta das campanhas de controle dos vetores da febre amarela, dengue, malária e doença de Chagas, as infestações do percevejo foram controladas de forma indireta, reduzindo drasticamente sua ocorrência. Essas campanhas foram incrementadas no início do ano de 1900 com Oswaldo Cruz, que deflagrou campanhas de combate à febre amarela, por volta de 1903. O quadro de infestação começou a se reverter a partir da década de 1950, quando melhoraram as condições sanitárias e sociais da população e, principalmente, devido à utilização em larga escala de inseticidas sintéticos de longo efeito residuais recém introduzidos, como o Dicloro Difenil Tricloroetano (DDT). A partir de então, as infestações tornaram-se raras, sobretudo nos países desenvolvidos. De modo geral, as observações sobre o aumento no número de infestações de percevejos de cama vêm sendo feitas desde meados da década de 1990.
Ovo (são aderentes e possuem uma fina camada de cimento);
Cinco estágios ninfais;
Após fecundadas, as fêmeas em 3 dias estão ovipositando;
Podem ter duas a três gerações no ano;
O ciclo pode se completar em 1 mês em condições ideais de temperatura e umidade;
As fêmeas põem 1 a 2 ovos por dia, podendo chegar de 100 a 200 ovos, dependendo da alimentação temperatura e número de cópulas.
Podem ficar de seis a doze meses sem se alimentar;
Possuem hábito noturno;
Possuem grande mobilidade;
Os ovos são postos em seus abrigos (frestas e fendas);
Sua temperatura ideal é entre 20 e 28ºC, mas se adaptam a maiores e menores temperaturas;
Abrigam-se bem próximo à fonte de alimento;
Os ovos podem ser fonte de alimento;
Sofrem transporte passivo por bagagens, roupas e mobílias.
Controle de percevejo de leito em residências e estabelecimento
comercias
Quando pode ser feita a limpeza do local?
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